domingo, 25 de dezembro de 2016

Diga NÃO à religião nas escolas!


Por um ensino laico, científico e racional. O local apropriado para o estudo das crenças religiosas é em uma igreja ou em um templo, não na escola.

2 comentários:

  1. “Pelo estudo das coisas visíveis pode chegar-se a verdade e levar uma vida ética sem religião. ( -Aristóteles)

    A educação infantil merece toda a nossa atenção. Está mais que evidente que o fator Deus é algo plantado nas mentes das crianças, quando essas ainda estão no ventre. Basta perguntarmos a uma grávida como está indo sua gravidez, e a resposta sem sombra de dúvida será a seguinte: “graças a Deus está tudo bem”. Observaram? A criança ainda nem conhece o mundo e já está ouvindo falar em Deus. E assim que termina o parto, seja ele normal ou cirúrgico, a primeira expressão da mãe é a seguinte: “graças a deus”, observaram novamente? A criança mal acabou de chegar ao mundo a já ouviu a palavra Deus duas vezes. Desde que nascemos somos obrigatoriamente condicionados ao cristianismo por submissão e tradição. Todo bebê que nasce em nosso país, já é automaticamente vítima dos moldes cristãos; bebês de pais católicos, por exemplo, já são batizados nos primeiros meses de vida. Digo vítima porque um bebê não tem consciência de exercer ou escolher uma religião, entretanto, ela já nasce cristã por ter nascido num país cristão. Todo brasileiro nasce prisioneiro da religião; deve-se batizar, fazer catequese, crisma e casar na igreja. Crescemos sob influência religiosa sobrenatural de nossos pais, que tiveram influência dos pais deles e assim por diante. Temos também influência dos amigos na hora de se converter a uma determinada religião. E há aqueles que se convertem mais tarde.

    Nações inteiras vivem sem a noção de deuses, ou de um único Deus, e religiões milenares sobrevivem até os dias de hoje sem a noção de Deus (como Budismo, Jainismo, Confucionismo e Daoísmo). Sem contar que nas religiões teístas, temos a noção de um ou vários deuses.

    Vários dos grandes teólogos sustentam sua teologia sobre a afirmação de que as pessoas nascem com a crença em Deus já implantada nelas. Isso é feito inclusive por teólogos liberais modernos como Paul Tillich. E essa crença no teísmo inato é simplesmente falsa para qualquer um que se proponha a investigar a diversidade de credos que já povoaram as mentes humanas tendo em comum o Deus dos hebreus, cristãos e muçulmanos. O único recurso que esses teólogos poderiam ter para continuar afirmando que somos teístas de nascença seria negar a humanidade desses povos. Duvido que fariam isso.

    Pais são portadores de sonhos, que às vezes falham por idealizarem seus filhos. Procuram preservá-los das armadilhas da vida. Orgulham-se por se sentirem pais heróis, sem se darem conta de que tudo é passageiro. Alimentam-se na certeza de que seus descendentes são os melhores entre os demais. Nos dias atuais os pais semeiam sem saber quais serão os frutos. Nossos filhos estão à mercê de uma sociedade violenta, insegura e contaminada também por pessoas das piores espécies, e o pior em todas as camadas sociais. A insegurança nas ruas é total e devemos preparar os jovens para conviverem também com o medo. Mundo de sonhos e ilusões! A mudança entre gerações é na velocidade da luz, e nem todos certamente assimilam as diferenças.

    “Conforme as pessoas vão ficando mais inteligentes, elas se importam menos com pastores e mais com professores”. (-Isaac Asimov).

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  2. Chega de encher as mentes das pobres crianças de lixo medieval, verdadeira lavagem cerebral tentando explicar o inexplicável, que equivale a maus tratos infantis, que impede o verdadeiro entendimento e discernimento. É triste, pois serão “educadas”, adestradas e condicionadas a se guiarem na fé do catecismo, em dogmas, numa crença contraditória, doutrina e num Deus invisível e bíblico, sem evidências e sem convicção alguma, baseada em falsidades e inverdades absurdas, acientífica e retrógrada, e que impede a compreensão da origem da humanidade, servindo de estorvo para o desenvolvimento e plenitude mental. E se forem evangélicos, também são obrigadas acompanharem os pais até os cultos. E o adestramento continua. Chega uma hora, em que as pessoas são obrigadas a acreditarem em Deus porque a sociedade assim impõe. Não precisa ir muito longe não: as próprias famílias impõem isto aos filhos. E assim vai até os últimos dias de sua vida. O pensamento crítico deveria ser disciplina obrigatória nas escolas e faculdades. O papel social que nos dias de hoje deve caber às igrejas, é o de fomentar valores probos, não mais difundir a credulidade, sobrenatural e superstição. Deve voltar a religião às primeiras origens e trazer de volta o objetivo primeiro para que foi criada, ensinar sobre o mundo natural, isto é, civilizar o homem primitivo dando-lhe uma formação ética espiritual e não sobrenatural.

    “...O velho slogan: 'abrir uma escola é fechar uma cadeia', peca por uma ridícula ingenuidade.

    Os piores criminosos da humanidade não foram analfabetos, muitos deles eram homens eruditos. Abrir uma escola é incentivar a ciência, mas não significa necessariamente intensificar a consciência. Se houvesse consciência suficiente, não haveria necessidade de cadeias.

    Nem o governo nem as igrejas tratam seriamente da educação, no sentido verdadeiro da palavra. O governo está interessado em instrução científica, e as igrejas limitam-se apenas à moralização.

    Nem instrução nem moralização tornam o homem melhor. O homem realmente educado é bom e não espera recompensa, nem antes nem depois da morte. É incondicionalmente bom.

    É um equívoco que as teologias eclesiásticas eduquem o homem para ser bom. Elas apenas transferem o egoísmo terrestre para um egoísmo celeste. Devemos sim, denunciar os governos e as igrejas como responsáveis pela situação calamitosa da educação.

    Estamos num vácuo educacional. Governos e igrejas não se interessam pelos valores, e sem valores não há educação. Verdade, justiça, amor e honestidade são valores, criações da consciência e não simples descobertas da ciência.

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