segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Leandro Karnal


"O medo enche muito mais as igrejas do que o amor."

4 comentários:

  1. “Não há no mundo amor e bondade bastantes para que ainda possamos dá-los a seres imaginários.” (Friedrich Nietzsche).

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  2. “As pessoas vão à igreja pelos mesmos motivos que vão à taverna: para estupefazerem-se, para esquecer-se de sua miséria, para imaginarem-se, de algum modo, livres e felizes”. (Mikhail Ban).

    “Não é possível convencer um crente de coisa alguma, pois suas crenças não se baseiam em evidências; baseiam-se numa profunda necessidade de acreditar”. (Carl Sagan)

    “Você diz que acredita na necessidade da religião. Seja sincero! Você acredita mesmo é na necessidade da polícia”. (Henry L. Mencken).

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  3. “Deus não poderia ser uma divindade, pois um ser tão complexo e superior ao homem só poderia ter surgido bem depois deste, como consequência da evolução, e não antes de todas as coisas.”

    Clinton Richard Dawkins, nasceu em 1941, na capital do Quênia, Nairobi. Apesar de seu pai ter sido convocado para servir na guerra, ele foi criado no leste da África até 1949, quando finalmente mudou-se com a família para a Inglaterra. De 1959 a 1962, Dawkins trabalhou como estagiário de zoologia no Balliol College, em Oxford, onde foi influenciado pelas ideias do biólogo dinamarquês Nikolaas Tinbergen, autor de The Study of Instinct (1951), que foi um dos primeiros biólogos a explorar a natureza do comportamento animal. Tal empenho fez surgir um novo ramo da ciência, a Etologia (Tinbergen acabou ganhando um prêmio Nobel em 1973 pelo seu trabalho. Em 2005 encabeçou a lista da revista Prospect, sobre estudo pioneiro do comportamento dos animais).
    Dawkins formou-se em 1962 e partiu para o doutorado sob a direção de Tinbergen, quando então desenvolveu um bom relacionamento com seu tutor. Logo depois, Dawkins foi agraciado com o título de professor assistente de Zoologia na Universidade da Califórnia, em Berkeley (1967-1969). Voltou para Oxford como auxiliar de ensino em Zoologia, e, algum tempo depois, ganhou o título de membro do New College. Em 1997, Dawkins ganhou o International Cosmos Prize e em 2001 o prêmio Kistler, no mesmo ano em que foi eleito membro da Royal Society. Em 2005 encabeçou a lista da revista Prospect, como o maior intelectual, recebendo mais do que o dobro dos votos do que o vice-colocado. Em 2005 a organização alemã Alfred Toepfer Stiftung concedeu o prêmio Shakespeare, em reconhecimento da sua “apresentação concisa e acessível do conhecimento científico”.

    Além de sua carreira acadêmica, Richard Dawkins também é intelectual polêmico, com colunas publicadas em jornais britânicos como The Guardian. Suas opiniões estão geralmente voltadas ao papel da religião na sociedade, o qual Dawkins, gostaria de ver diminuído. Ele também é um divulgador da ciência e do pensamento científico, defendendo sempre que a escola e a sociedade em geral, deveriam dar mais atenção a esses aspectos.
    Num tempo de guerras e ataques terroristas com motivações religiosas, o movimento pró-ateísmo ganha força e se expande no mundo todo. E seu líder entre outros é o respeitado biólogo Richard Dawkins, eleito recentemente como um dos três intelectuais mais importantes do mundo, junto com Noam Chomsky e Umberto Eco pela revista inglesa Prospect
    .
    Autor de vários clássicos nas áreas de ciência e filosofia, ele sempre atestou a irracionalidade de se acreditar em Deus, e os terríveis danos que a crença já causou à sociedade. Em “Deus, o delírio”, seu intelecto afiado se concentra exclusivamente no assunto e mostra como a religião alimenta a guerra, fomenta o fanatismo e doutrina as crianças. O objetivo desse texto mordaz é provocar os religiosos convictos, mas principalmente provocar os que são religiosos “por inércia”, levando-os a pensar racionalmente e trocar sua “crença” pelo “orgulho ateu” e pela ciência. Aliás, que também é um dos objetivos desses meus insights profundos da natureza e da mente humana. Dawkins despreza a ideia de que a religião mereça respeito especial, mesmo se moderado, e compara a educação religiosa de crianças ao abuso infantil. Para ele, falar de “criança católica”, “criança evangélica” ou “criança muçulmana” é como falar de “criança neoliberal” – não faz sentido.

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  4. “A fé é poderosa o suficiente para imunizar as pessoas contra todos os apelos de piedade, de perdão, de sentimentos decentes humanos. Ela até as imuniza contra o medo, se elas honestamente acreditarem que a morte de um mártir irá levá-las diretamente ao paraíso. Que arma! A fé religiosa merece um capítulo para si mesma nos anais da tecnologia de guerra em pé de igualdade com o arco-e-flecha, o cavalo de guerra, o tanque, e a bomba de hidrogênio.” (– O Gene Egoísta).

    A teoria“ da evolução por seleção natural cumulativa é a única teoria que conhecemos que é em princípio capaz de explicar a existência de complexidade organizada.” (- O Relojoeiro Cego).

    “Eu sou contra a religião porque ela nos ensina a nos satisfazermos ao não entender o mundo.”

    “Se todas as conquistas da ciência fossem eliminadas amanhã, não haveria mais médicos, apenas curandeiros, nem transportes mais rápidos que os cavalos, nem computadores, livros impressos nem agricultura mais avançada que a de simples subsistência. Se todas as conquistas dos teólogos fossem eliminadas, alguém notaria a diferença? Até o lado mau da ciência, como as bombas e os barcos baleeiros guiados por sonar, funcionam! A teologia não faz nada, não altera nada, não significa nada. O que nos faz pensar que a teologia serve para alguma coisa?”

    Ligações externas:
    https://www.google.com.br/?gws_rd=ssl#q=richard+dawkins+livros

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Richard_Dawkins

    http://www2.unifap.br/alexandresantiago/files/2014/05/Richard_Dawkins_O_Gene_Egoista.pdf

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